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domingo, 10 de outubro de 2010
Justiça condena sete diretores de clube de investimentos de empregados da Vale
Sete diretores do Clube de Investimentos dos Empregados da Vale (Investvale), acusados de gerir o clube de modo fraudulento e de emitirem títulos sem autorização legal, foram condenados a até sete anos e quatro meses de prisão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, que acatou denúncia do Ministério Público Federal. Quatro réus geraram prejuízos de mais de R$ 40 milhões e foram condenados a sete anos e quatro meses de prisão e multa. A pena de outros dois diretores foi revertida no pagamento de 360 salários mínimos. O último réu teve a pena extinta por ter mais de 70 anos de idade. Segundo o Ministério Público Federal, a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro afastou todos os réus da diretoria e do conselho de administração da Investvale e cobrará deles uma indenização mínima de R$ 42 milhões ao clube. Os bens de réus e parentes continuam sequestrados, arrestados e hipotecados para assegurar o pagamento determinado pela Justiça. A pedido do Minnistério Público Federal, a Comissão de Valores Mobiliários indicará um interventor para assumir a gestão do Investvale e as atividades do clube de investimento deverão ficar suspensas temporariamente. "A sentença foi exemplar, um duro golpe naqueles que administravam o dinheiro alheio e se valiam de informações privilegiadas para se locupletarem", diz o procurador José Augusto Vagos. Os condenados com as maiores penas são: Francisco Valadares Póvoa, Otto de Souza Marques, Marcos Fábio Coutinho e Álvaro de Oliveira Junior, todos com sete anos e quatro meses de prisão e multa. Já Luiz Alexandre Bandeira de Melo e Hélcio Roberto Martins Guerra tiveram pena quatro anos de prisão, convertida ao pagamento de 360 salários mínimos. Por ter mais de 70 anos, Romeu Nascimento Teixeira teve a pena extinta.
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