segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dilma procura fugir do caso Erenice no Jornal Nacional

No Jornal Nacional da Rede Globo, na noite desta segunda-feira, a candidata petista Dilma Rousseff fez um malabarismo para tirar de sua proximidade o caso de sua protegida, a petista Erenice Guerra, que foi demitida da Casa  Civil após a descoberta de escandalo tráfico influência com cobrança de propina dentro do próprio Palácio do Planalto, e praticado por membros do clã petista Guerra. Dilma insistiu no "caso" de Paulo Preto para se defender das acusações contra Erenice. Ela citou Paulo Preto para atacar o adversário José Serra (PSDB) ao ser questionada sobre a ex-ministra Erenice Guerra em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, e também para não ter que se manifestar sobre outros assuntos. Segundo a neopetista Dilma, Serra, quando governador de São Paulo, não puniu ex-diretor de engenharia da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, por ser investigado pela Polícia Federal, na operação Castelo de Areia. "O que diferencia é atitude desse governo em relação ao erro", afirmou a candidata. Dilma voltou a dizer que sempre foi contra ao nepotismo e afirmou que 16 pessoas já deram depoimento no caso de Erenice Guerra, acusada de tráfico de influência na Casa Civil: "Ninguém controla o governo inteiro. Havendo o malfeito você investiga". Ou seja, é desse jeito que a super-gerentona de Lula sabia das coisas do governo? É por isso que não podia andar mesmo. A candidata também foi questionada pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes sobre o aborto. De acordo com ela, não há contradição entre o que ela disse em sabatina na Folha em 2007 e o que tem defendido durante a campanha. Segundo Dilma, houve muita confusão sobre a questão. Ela afirmou que existe uma diferença entre a sua opinião pessoal e a política do cargo que pretende exercer. Antes de ser candidata, Dilma defendia abertamente a descriminalização da prática. Depois, ao longo da campanha, disse que pessoalmente era contra a proposta. Hoje, diz que repassará a discussão ao Congresso.

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