domingo, 17 de outubro de 2010
Deputado federal acusa que foi achacado dentro da Casa Civil da Presidência da República
A revista Veja que está nas bancas revela novos incidentes de extorsão, nepotismo, formação de quadrilha, advocacia administratuiva e maldades de todo o gênero no local, um covil perigosíssimo, a Casa Civil da Presidência da República. A reportagem de Digo Escosteguy começa deste modo: 'Fui extorquido na Casa Civil' . Deputado revela que assessor de Dilma Rousseff exigiu 100 000 reais de propina para agilizar processo que dependia de autorização do presidente Lula. Desta vez o personagem não é Erenice Guerra e sua "famiglia", todos nomeados por Dilma Roussef, mas é o advogado Vladimir Muskatirovic, conhecido em Brasília como “Vlad”. Escreve Escosteguy: " Ele ocupa a poderosa chefia-de-gabinete da Casa Civil da Presidência da República. Assim como a ex-ministra Erenice Guerra fez carreira no governo à sombra da candidata petista Dilma Rousseff, Vlad fez carreira no governo à sombra de Erenice Guerra. Ele era subordinado de Erenice quando esta ocupava a chefia da assessoria jurídica do Ministério de Minas e Energia. Quando Dilma assumiu a Casa Civil e Erenice levou sua turma junto, Vlad foi o primeiro a acompanhá-las. Apesar de a ex-ministra ter sido apeada do Palácio após vir a público a existência de uma central de corrupção na Casa Civil, Vlad permanece no cargo. Não é por acaso. Além da amizade com Erenice, Vlad mantém relações fraternas com o senador Gim Argello, figura secundária dos subterrâneos de Brasília, que, sabe-se lá por qual razão, caiu nas boas graças de Dilma nos últimos anos. Nos ambientes em que o senador Gim brilha, Vlad é uma celebridade. VEJA descobriu um dos casos que fazem a fama do chefe-de-gabinete. Em 2007, Vlad, já como assessor de Dilma na Casa Civil, cobrou 100 000 reais de propina, e recebeu parte do dinheiro, para resolver uma pendência de um deputado junto à Presidência da República.O deputado chama-se Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão. Ele é sócio da TV Cidade, retransmissora da Record no Estado, e de duas rádios. O pedágio foi exigido para que a Casa Civil autorizasse uma mudança societária nessa TV. O que a Casa Civil tem a ver com isso? Tudo. A concentração de poder na Presidência da República é de tal ordem que cabe à Casa Civil ratificar qualquer compra ou venda envolvendo rádios e TVs do País, que são concessões públicas.
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