segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Comissão da Presidência nega pedido de Erenice para reconsiderar censura ética
A Comissão de Ética da Presidência da República negou, por unanimidade, pedido feito pela ex-ministra da Casa Civil, a petista Erenice Guerra, para que fosse reconsiderada a "censura ética" aplicada a ela no último dia 17 de setembro. A censura foi aplicada porque a ex-ministra não apresentou a declaração de bens e de situações que suscitem conflitos de interesses com o cargo que exerce. A declaração deve ser apresentada por autoridades submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração Pública até dez dias após a posse. A ex-ministra chegou a ser notificada três vezes pela comissão para que apresentasse a declaração, mas não se manifestou. A censura ética vale por três anos e não impede que a ex-autoridade volte a ocupar cargos públicos, mas pode ser considerada fator negativo quando o currículo é avaliado para novos postos. Já a sindicância aberta pela Casa Civil para apurar envolvimento da ex-ministra em tráfico de influência ficará só terá resultado para depois das eleições. Claro, não seria diferente mesmo em se tratando de uma investigação petista.
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