domingo, 17 de outubro de 2010

Banco KfW ajuiza ação e diz que Cardeal, o homem forte de Dilma, sempre soube de toda a fraude na CGTEE

Do site do jornalista Polibio Braga: "Quando o editor denunciou as malfeitorias ocorridas nas barbas das diretorias da CGTEE e da Eletrobrás por gente sua, liderados por um diretor da próporia estatal federalo gaúcha, Marcelo Ceccin, mais uma série de empresários brasileiros e estrangeiros, o presidente do Conselho de Administração da CGTEE, Valter Cardeal, homem de confiança de Dilma Roussef, contratou uma das mais caras bancas de advogados do Paraná e ajuizou uma ação criminal contra o editor. Este foi o segundo processo judicial movido por Valter Cardeal contra o editor. O editor já tinha colocado restrições à ação do então presidente da Eletrobrás (hoje, Cardeal é um dos vices) no caso da usina eólica de Tramandaí, cuja implantação ele sistematicamente procurou obstaculizar. A fraude (avais falsos concedidos ilegalmente por diretores da CGTEE, visando empréstimos de US$ 157 milhões para a construção de usinas eólicas e de biomassa no RS e no PR) foi contra o banco alemão KfW. Valter Cardeal acompanha Dilma Roussef há 20 anos. O caso atinge diretamente Dilma, porque à época das malfeitorias ocorridas na CGTEE ela era a ministra da área e superior hierárquico de todos os envolvidos, quase todos dirigentes e militantes do PT do RS. O banco KfW revela documentos em que demonstra que Dilma discutiu a questão dos avais na Alemanha. Ela o levou a Brasília. Dilma não dá um só passo na área de energia elétrica sem ouvir seu companheiro, amigo e confidente. O delegado Protógenes Queiroz, na Operação Satiagraha, chegou a investigar as relações existentes entre ambos. A última edição da revista Piauí, em reportagem de Rodrigues Pereira sobre Protógenes, revela que ele possui um pen drive com imagens do que viu. O homem forte da Eletrobrás, presidente do Conselho de Administração da CGTEE, Valter Cardeal, costuma comparecer às audiências na 9a. Vara Criminal, acompanhado dos advogados e de assessores que se deslocam do Rio e de Brasília. O editor defende-se nos casos através do advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, mas também chegou a atuar sozinho num dos casos. O editor chamou para o banco de testemunhas o presidente da CGTEE, Sereno Chaise, além de uma dúzia de testemunhas, inclusive o então ministro Silas Rondeau. O caso da fraude está na Justiça Federal. Via judicial, o editor conseguiu todo o inquérito da Polícia Federal e também a cópia do processo, capa a capa. Está tudo resguardado por segredo de justiça.  Pois neste final de semana a revista Época revela uma notícia que ninguém conhecia no RS: a CGTEE está sendo processada pelo banco alemão KfW, uma espécie de BNDES da Alemanha, que quer indenização por prejuízos morais e materiais. A ação foi ajuizada na 10a. Vara Civel, em agosto, em Porto Alegre.  O banco alega que o sr. Valter Cardeal sempre soube de tudo o que ocorria nas suas barbas, acosta fotos da visita dele a fornecedores alemães que forneceriam equipamentos para as usinas para as quais a CGTEE concedeu aval e transcreveu depoimentos comprometedores obtidos na própria Alemanha por gente que participou dos negócios em Porto Alegre". http://tinyurl.com/2bfamve

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