O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, diz que teve sua conta acessada no Banco do Brasil sem motivação profissional aparente por duas vezes. Ou seja, além da quebra de seu sigilo na Receita Federal, tudo indica que ele também teve seus dados bancários violados no Banco do Brasil.
“Essas informações apenas confirmam que os acessos aos meus sigilos foram uma coisa organizada e orquestrada”, disse ele. A chamada “equipe de inteligência” (espionagem) da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos do dirigente tucano de maneira ilegal. O grupo obteve informações de uma série de três depósitos na conta de Eduardo Jorge no Banco do Brasil, no valor de R$ 3,9 milhões, além de cópias de cinco declarações de Imposto de Renda do dirigente tucano. Segundo a Polícia Federal e a Receita, que abriram investigações, os dados fiscais de Eduardo Jorge foram violados numa agência do fisco em Mauá (SP). Esses papéis integravam um dossiê elaborado pelo time de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha de Dilma. Um dos depósitos foi feito em janeiro deste ano. O Banco do Brasil informou à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal cinco acessos à conta de Eduardo Jorge. O vice-presidente do PSDB disse que só reconhece motivação em três das consultas, ou seja, as outras duas não teriam razão profissional. Um dos acessos considerados imotivados ocorreu na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em março deste ano. O outro, também em março, foi na agência onde ele mantém conta, em Brasília.
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