O diretor-presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse ser favorável ao projeto que tramita no Congresso que permite que estrangeiros detenham 100% de uma empresa aérea nacional, desde que exista reciprocidade. Hoje, estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. De autoria do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o projeto aumenta essa participação para 49%. Porém, um parágrafo do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%. Depois de sair de reunião com a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, Bologna afirmou que a TAM é a favor e que a companhia foi chamada em audiência pública para tratar do tema. No dia 13 de agosto, a TAM anunciou fusão com a chilena LAN e criou a gigante do setor Latam. A aérea brasileira espera que o processo esteja concluído num prazo de seis a nove meses. A holding deverá se tornar a 11ª no ranking mundial em passageiros, com receita de US$ 8,5 bilhões, cerca de 40 mil funcionários e 243 aeronaves. No mês passado, Bologna afirmou que, caso o projeto de lei for aprovado, será aumentada a fatia estrangeira na empresa, sendo que 80% do capital votante da empresa será brasileiro, piso determinado pela legislação. O restante será controlado pela holding Latam.
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