O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (aquele que adora o ruído rouco das ruas) negou pedido do ex-governador do Amapá e candidato ao Senado, Waldez Góes (PDT) para ser libertado da prisão temporária decretada pela operação Mãos Limpas. Ele está preso desde sexta feira. Além de Góes, a Polícia Federal prendeu o governador do Amapá e candidato à reeleição, Pedro Paulo Dias (PP), e mais 17 pessoas acusadas de desviar recursos públicos do Estado e da União. Segundo a Polícia Federal, a suposta "organização criminosa" é composta por servidores públicos, agentes políticos e empresários. As investigações iniciaram-se em agosto de 2009 e o "esquema" teria deviado recursos estimados em mais de R$ 300 milhões. As apurações, de acordo com a Polícia Federal, revelaram indícios de um suposto esquema de desvio de recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) e do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental). Durante as investigações, foi constatado que a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitavam as formalidades legais e beneficiavam empresas previamente selecionadas. Apenas uma empresa de segurança e vigilância privada manteve contrato emergencial por três anos com a Secretaria de Educação, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões, e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos. Naturalmente, a investigação da KGB petista começou um ano antes das eleições para ser detonada nas vésperas das eleições. É o aparato policial desenvolve escandalosa atividade político-partidária eleitoral.
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