O candidato à Presidência, José Serra (PSDB), criticou nesta segunda-feira a sua adversária Dilma Rousseff (PT) ao classificar de "hilariante" a afirmação da petista de que não era candidata em 2009, quando ocorreram violações do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, por isso não teria envolvimento com o episódio. Serra disse que Dilma começou sua campanha em 2008, mesmo que de forma indireta, por isso deve ser responsabilizada pelas quebras de sigilo. "A idéia de que ela não era candidata é hilariante. A Dilma já desde meados de 2008 começou a campanha ao lado do presidente da República, inclusive quem tocava a Casa Civil na prática era a atual ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Isso até as paredes, o gramado da Esplanada, as lâmpadas da OAB, todo mundo sabe disso", disse ele, após participar de sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil. Serra disse que Dilma, ao não colocar a mão no fogo pela ministra Erenice, adota postura contraditória: "Ela disse 'não vou por a mão no fogo' por um lado, e por outro disse que era jogada eleitoral. Ou seja: atacou aqueles que denunciaram. Quem denunciou passa a ser culpado". O tucano voltou a afirmar que a Casa Civil se transformou em um "foco de escândalos": "Esse atual é o terceiro, Waldomiro, José Dirceu e esse aí que está sendo conhecido".
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