O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) entrou na segunda-feira com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal contra a decisão que barrou sua candidatura ao governo do Distrito Federal. No dia 30 de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral manteve a decisão que negou o registro de candidatura de Roriz com base na Lei da Ficha Limpa. A defesa argumenta que a nova lei é inconstitucional. Os advogados também afirmam que ela não pode retroagir e não poderia ser válida para as eleições de outubro, já que foi promulgada há menos de um ano. No entanto, para o Tribunal Superior Eleitoral, Roriz é "ficha suja" e não pode concorrer já nas eleições deste ano. Ele entenderam que a Lei do Ficha Limpa vale para quem já renunciou, inclusive para alguém como Roriz, que o fez antes da promulgação da legislação. Roriz foi alvo de impugnação por ter renunciado ao cargo de Senador, em 2007, para escapar de processo de cassação. Ele era acusado de ter quebrado decoro parlamentar, após ter sido flagrado em conversa telefônica, discutindo a partilha de cheque de R$ 2 milhões. Roriz alega que se tratava de uma discussão para comprar uma bezerra. Até o julgamento do Supremo, ele continua na disputa eleitoral. Se eleito, ele poderá ser cassado já no exercício de seu mandato, caso o tribunal não julgue o possível recurso até lá.
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