A participação do presidente Lula no horário eleitoral pedindo votos para os candidatos ao Senado no Amapá, Gilvam Borges (PMDB) e Waldez Góes (PDT), de coligações adversárias à coligação PT-PSB, levou o PT do Amapá a escrever uma carta aberta à direção nacional do partido e à coordenação da campanha de Dilma. O documento foi divulgado antes de operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira, que levou à prisão do governador do Estado, Pedro Paulo, e de mais 17 pessoas. Na carta, os petistas amapaenses falam do constrangimento que estão passando por causa da atitude de Lula. Dizem que estão sendo motivo de chacotas no Twitter, blogs e jornais e pedem "encarecidamente" aos "companheiros" Lula, Dilma, ministros de Estado e membros da direção nacional que respeitem as decisões e deliberações do PT do Amapá e gravem programas de rádio e televisão para os candidatos da coligação PT-PSB, Camilo Capiberibe (governo) e João Capiberibe e Marcos Roberto (Senado), e não mais para os adversários. No documento, o PT do Amapá informa que tentou coligar com o PP e com o PDT e que isso só não foi possível porque foi tratado pelos dois como partido de segunda categoria, sendo forçado então a coligar-se com o PSB. De fato, os petistas do Amapá não passam de um bando de bobos para Lula e Dilma.
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