A minerador MMX, uma das empresas do bilionário Eike Batista, divulgou nesta segunda-feira comunicado de venda da produção das unidades da MMX Sudeste e MMX Chile para a sul-coreana SK Networks. A mineradora possui ainda uma terceira unidade (cujo acordo não contempla a venda da produção) em Corumbá (MS). A sul-coreana faz parte de um dos maiores conglomerados da Coréia do Sul e atua fortemente nos ramos de siderurgia e química, e tem como foco o mercado chinês, Europa e Pacífico. Além do acordo de venda do minério à sul-coreana, a MMX comunicou que fará OPA (oferta pública de ações), via permuta, para adquirir 100% da LLX Sudeste, detentora das operações em portos brasileiros, como o do Rio de Janeiro, por US$ 2,3 bilhões. O acordo da brasileira com a sul-coreana dá preferência à SK Networks na aquisição de parte das ações da mineradora de Eike Batista. "A MMX espera utilizar o capital levantado para financiar parte da aquisição da LLX Sudeste e para adquirir novos recursos e reservas de minério de ferro no Estado de Minas Gerais", informa a mineradora brasileira em comunicado. A MMX Sudeste é composta por duas unidades: Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais (formada pelas minas Tico-Tico e Ipê) e a unidade de Bom Sucesso (MG), no município de mesmo nome. A MMX Sudeste possui capacidade instalada de produção de 8,7 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, e fazem parte da sua produção produtos finais como o lump (minério granulado, pronto para ser transformado em aço), o sinter feed (minério fino) e o pellet feed (minério fino, usado na fabricação de pelotas). Já a MMX Chile fica instalada no deserto de Atacama, na cidade de Copiapó, a 800 quilômetros da capital do país, Santiago. A unidade tem foco no desenvolvimento de novos negócios ligados à área de mineração e tem logística favorável de escoamento dos produtos em direção aos países asiáticos.
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