O Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou nesta quinta-feira recurso que pedia a suspensão do direito do vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, de ter acesso às investigações sigilosas da Receita Federal. A decisão é do desembargador Fagundes de Deus, que afirmou ser direito constitucional o acesso "das partes" às apurações. O vice-presidente teve o seu sigilo fiscal violado junto com outras cinco pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, por um esquema petralha ligado à campanha da candidata petista, Dilma Rousseff. Com a decisão do Tribunal Regional Federal, Eduardo Jorge continuará a ter acesso aos documentos. A pedido da Receita, o recurso havia sido impetrado pela Advocacia-Geral da União. Na ação, a AGU afirmou ter medo de que o vazamento atrapalhasse as investigações. O Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, havia dito que era preciso "mais investigação e menos política" no caso. E esse Adams também quer ser ministro do Supremo. E há a possibilidade de vir a ser. Isso é o bolivarianismo a caminho no Brasil.
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