O sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, foi violado várias vezes, em diferentes "ocasiões e datas". É o que diz relatório assinado por Guilherme Bibiani Neto, chefe da Corregedoria da Receita Federal em São Paulo. O documento, de 27 de agosto, faz parte do procedimento da Corregedoria-Geral do fisco que apura o caso. Foi enviado para a Receita e para o Ministério Público Federal em Brasília. "Estou surpreso. Mais uma novidade da investigação", disse Eduardo Jorge. Na página 3, Bibiani Neto diz que "constam diversos acessos em grande número a declarações de Imposto de Renda e ao CPF do contribuinte Eduardo Jorge, sem que se comprovasse motivação jurídica para fazê-lo". Ele continua: "Os acessos supostamente imotivados não se restringem ao dia 8 de outubro de 2009, mas, pelo contrário, realizam-se em várias ocasiões e datas". Os dados fiscais de Eduardo Jorge haviam sido acessados, também ilegalmente, duas vezes, em 8 de outubro, com a senha de Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, no computador de Adeildda Ferreira Leão dos Santos. Bibiani diz que "verifica-se situação revestida, em princípio, de maior gravidade" porque há outros três acessos. Os acessos em outras "ocasiões e datas" também teriam, segundo o documento, sido realizados no computador de Adeildda.
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