A cúpula da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro foi afastada preventivamente na sexta-feira, por ordem judicial, suspeita de participar de um esquema de liberação de carros irregulares e de uso de cargo público para fins eleitorais. Os indícios dos crimes surgiram a partir de uma investigação da Polícia Federal. O chefe substituto de policiamento de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, Marcelo Lessa, terceiro na hierarquia da instituição, candidato a deputado federal pelo Paraná e um dos principais envolvidos no esquema, teve a prisão preventiva decretada e está foragido. Antônio Márcio Rodrigues, assessor de Lessa, e o chefe do posto da Polícia Rodoviária Federal na Pavuna, Erly Simões, foram presos na quinta-feira pela Polícia Civil. Carlos Hamilton Fernandes Pinheiro, superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Eugênio Nemirovsky, chefe de policiamento de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, e Cristiano Morais da Silva, corregedor regional da Polícia Rodoviária Federal, foram afastados de seus cargos. Dois inspetores também foram afastados. Pergunta: você conhece algum órgão mais corrupto do que a Polícia Rodoviária Federal?
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