O Ministério Público Federal em São Paulo pediu à Justiça a condenação da Fundação Renascer e do deputado estadual paulista José Antonio Bruno (DEM), ex-bispo da igreja Renascer, por atos de improbidade administrativa cometidos na execução de dois convênios celebrados com o FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação). Segundo o Ministério Público, houve desvio de dinheiro e má utilização de quase R$ 2 milhões de verba pública federal. José Antonio Bruno foi bispo da Renascer e representante legal da Fundação Renascer até o começo deste ano. De acordo com a denúncia, entre 2003 e 2004 a Fundação Renascer recebeu R$ 1.923.173,95 para implementar os dois convênios de alfabetização de jovens e adultos do programa Brasil Alfabetizado, mas segundo o Ministério Público, nenhuma das despesas foi comprovada com notas fiscais pelos réus. As investigações da Procuradoria concluíram que a Fundação Renascer não prestou contas adequadamente sobre como gastou os recursos. De acordo com os convênios, o programa deveria alfabetizar 23 mil pessoas. O procurador da República Sergio Gardenghi Suiama, responsável pelo caso, afirma que até hoje não é possível saber quantas pessoas foram realmente alfabetizadas pelo programa, mediante ajuda de custo de cerca de R$ 60,00.
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