Seis presos políticos cubanos serão libertados em breve e serão degredados para a Espanha, na segunda etapa do processo de libertação de 52 dissidentes, resultado de um acordo entre o ditador Raúl Castro e a Igreja Católica. Outros 20 presos já foram soltos e degredados para a Espanha com suas famílias. O ditador Castro se comprometeu em julho a libertar, dentro de quatro meses, 52 dos 75 dissidentes presos durante a chamada Primavera Negra, em 2003, e que ainda se encontram detidos. A libertação dos presos foi aplaudida pela comunidade internacional, que havia criticado duramente o regime comunista em fevereiro, por causa da morte do dissidente Orlando Zapata, em uma greve de fome. O ditador Raúl Castro esclareceu que Cuba continua vendo os dissidentes como mercenários a soldo dos Estados Unidos. A Comissão Cubana de Direitos Humanos, um órgão independente, mas tolerado pelo regime ditatorial, disse que após a libertação dos 52 dissidentes ainda restarão cerca de cem presos políticos na ilha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário