A construtora Andrade Gutierrez será a líder do grupo de 11 empreiteiras que irá construir a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A Andrade Gutierrez participava do consórcio perdedor do leilão da concessão da hidrelétrica, realizado em abril. A Camargo Corrêa e a Odebrecht também foram contratadas para as obras civis da usina, cujo valor do contrato ficou em R$ 14,5 bilhões. As três grandes empreiteiras terão 50% do consórcio construtor liderado pela Andrade Gutierrez. A outra metade será dividida entre Queiroz Galvão, OAS, Mendes Júnior, Contern, Galvão Engenharia, Cetenco, Serveng e J. Malucelli. Essas empresas são também sócias da usina. A OAS entrou na Sociedade de Participação Específica depois do leilão, junto com os fundos de pensão. Ao se tornar sócia, com 2,51%, virou candidata natural a conseguir um pedaço do contrato da obra. A Andrade disputou o leilão de Belo Monte com participação de 12,75% no consórcio Belo Monte Energia, que tinha como sócios Vale, Neoenergia, Companhia Brasileira de Alumínio, Furnas e Eletrosul. O grupo, que foi derrotado pelo consórcio Norte Energia, liderado pela estatal Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), alegou que o preço vencedor, de R$ 77,97 por MWh, era baixo. Também já está fechada a negociação com as empresas que vão fornecer as turbinas que vão gerar a energia da hidrelétrica. Das 18 turbinas que serão instaladas, 14 deverão ser fornecidas pelo chamado "consórcio europeu", formado por empresas que possuem fábricas no Brasil. São elas: Alstom, Voith Siemens e Andritz. Já as outras quatro turbinas deverão ser entregues pela argentina Impsa, que tem fábrica em Pernambuco.
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