O ex-secretário gaúcho da Fazenda do Rio Grande do Sul, Orion Cabral, é o mais novo nome da dissidência que o ex-governador Alceu Collares abriu dentro do PDT, em franca traição à coligação do seu partido com o PMDB para apoiar a candidatura de José Fogaça ao governo do Estado. O novo lance da Operação Lentilha desencadeada por Collares começou a ser construído há duas semanas, quando ele realizou uma reunião com um grupo de "luas pretas" do partido que estiveram em seu governo. A Operação Lentilha programou o lance de Orion Cabral para esta terça-feira como um preparativo para a vida de Lula ao Estado, para o comício petista desta quinta-feira no ginásio Gigantinho. O nome da Operação Lentilha foi dado em referência à denominação do ex-governador Leonel Brizola para a traição de pedetistas que se passaram para o petismo durante o governo de Olívio Dutra. Brizola disse, na época, que os "traidores" tinha deixado o partido "por um prato de lentilha" oferecido pelo PT. A lentilha que move Alceu Collares é da marca Itaipu. Com sua "traição" à coligação de seu partido, Collares também espera obter um cargo para sua mulher, Neusa Canabarro, quinta suplente de vereadora em Porto Alegre. Ela não conseguiu assumir o mandato justamente por sua fraqueza eleitoral, e porque Fogaça se recusou a chamar mais um vereador para o secretariado para que ela pudesse assumir. Agora, Collares e Neusa dão o troco.
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