A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, rebateu nesta quinta-feira críticas ao programa Bolsa Família e negou que o benefício gere acomodação ou desestimule a busca por emprego. "Essa idéia de que o Bolsa Família acomoda ou vicia não tem cabimento. Vivemos sob preconceito, e para as famílias pobres sobram rótulos", disse ela. Márcia Lopes argumentou que 77% dos beneficiários do programa trabalham, no mercado formal ou informal, segundo dados do IBGE: "É um indicativo de que as pessoas não se acomodam, o que acontece em muitos casos é a desinformação". Mesmo depois de conseguir um emprego, inclusive com carteira assinada, o beneficiário tem o direito de permanecer no programa por até um ano, até a reavaliação da renda familiar. Se o rendimento ultrapassar o limite mensal de R$ 140,00 per capita, o benefício é cancelado. A conversa da ministra é completamente furada. Ninguém pode ter emprego no País com carteira assinada com salário inferior ao mínimo, que é de R$ 500,00. Portanto, a valer a lorota que ela fala, 77% dos beneficiários deveriam agora estar fora do programa. O caso é o seguinte: passados sete anos de governo petista e de Lula, não há um sinal de que o programa Bolsa Família tenha contribuído para tirar alguém da miséria. Não há um avanço social sequer.
Um comentário:
Em MG e ES ninguém mais quer trabalhar na lavoura. Só se for sem carteira assinada. Aí o MTPS arrebenta com o empregador. Aqui no MS não se acha mais ninguém para limpar um quintal. Pegam um bico aqui outro ali, os filhos comem na creche e vão vivendo. Em Mg chamam de bolsa cachaça. A mulher trabalha como doméstica, come no emprego e dá o dinheiro p/o marido pagar o boteco!
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