A Igreja Católica cubana está procurando mediar as relações entre a ditadura e a oposição, na tentativa de obter a libertação de presos políticos da ilha. Pela primeira vez desde que assumiu o comando do país, em 2008, o ditador Raúl Castro reuniu-se na quarta-feira com o arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, e o líder da Conferência Episcopal, Dionisio García, para "analisar temas de interesse comum, em particular o desenvolvimento favorável das relações entre a igreja e o Estado cubano, bem como a atual situação nacional e internacional". Essa Igreja Católica da Teologia da Libertação só serve mesmo para referendar ditaduras esquerdopatas. "Serão dados passos" com relação aos presos políticos, e Raúl "mostrou disposição em resolver a situação", disse Dionisio García. O encontro ocorre três semanas depois de o arcebispo Jaime Ortega ter obtido do governo a permissão para que o grupo Damas de Branco, de mulheres de presos políticos, voltasse a marchar em Havana, e a um mês da visita do chanceler do Vaticano, monsenhor Dominique Mamberti, à ilha, em 20 de junho. A visita de Mamberti eleva as expectativas quanto a libertações: em 1998, após viagem histórica a Cuba do papa João Paulo 2º, foram soltos 300 presos políticos e comuns.
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