As companhias exportadoras de óleo de soja da Argentina receberam um comunicado das importadoras da China para que não enviem mais navios com o produto ao país asiático. As diferenças entre a Argentina e a China em torno da comercialização de óleo de soja começaram na quinta-feira passada, quando o governo chinês decidiu impedir a entrada de óleo com determinadas quantidades de um solvente chamado hexano, usado na produção do grão da soja. Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Taiana, convocou o embaixador chinês no país, Gang Zeng, para falar sobre a questão sanitária e comercial. A presidente da Ciara (Câmara da Indústria Azeiteira da Argentina), Raquel Caminoa, disse que a medida chinesa não estaria ligada, em sua opinião, a uma questão de qualidade, sugerindo que poderia ser uma represália comercial. "Não é uma questão de qualidade do óleo, mas uma medida contra barreiras comerciais da Argentina contra produtos chineses", disse. Ainda de acordo com a Ciara, a Argentina seria o "único" país produtor de óleo de soja no mundo a ter recebido a sanção dos chineses.
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