segunda-feira, 15 de março de 2010

Professores da rede privada gaúcha reivindicam diminuição do número de alunos

O Sindicato dos Professores de Ensino Privado do Rio Grande do Sul, um braço do petismo, fez ato público no sábado para reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais da área. Reunidos no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, eles pediram também a diminuição no número de alunos nas salas de aula. A manifestação não chegou a lotar no anfiteatro da Assembléia Legislativa. O ato foi mais uma demonstração da irracionalidade do petismo à testa dos sindicatos gaúchos da área da educação. Os pelegos do sindicato querem diminuição de alunos nas salas de aulas das escolas particulares, que estão com cada vez menos alunos. É comum escolas privadas de Porto Alegre terem turmas com 20, 22, 25 alunos. E alunos, na rede privada, são a razão da existência dos empregos dos professores. O sindicato petista lançou no ato o livro "Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul, que mostra a pesquisa completa feita pelo Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat) entre agosto de 2008 a maio de 2009 com 1.680 professores gaúchos. Um dos dados relevantes apontados pelo estudo é que 78% dos docentes se sentiam frequentemente cansados e esgotados. É sempre assim, o professorado petista tem ojeriza ao trabalho e à tarefa de educação de jovens, sempre se declara "cansado e esgotado". Imagine então como deve se sentir um operário que segura uma britadeira durante o dia inteiro, um motorista de ônibus que dirige oito horas, um mecânico que conserta motores durante 10 horas. E olhe que esses professores têm um regime de trabalho de menos de 36 horas semanais em sala de aula, e férias de dois meses durante o ano. E ainda aposentadoria especial, aos 25 anos. Ou seja, sindicato petista não gosta de trabalho.

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