Os advogados de Antonio Bento da Silva, conselheiro do Metrô do Distrito Federal, ingressaram na noite de sexta-feira no Superior Tribunal de Justiça com um pedido de liberdade provisória. Ele foi preso na sexta-feira, em flagrante, ao tentar "subornar" o "jornalista" Edson dos Santos, o Sombra, principal testemunha de Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). No momento da prisão, Silva entregava um sacola com R$ 200 mil. Segundo Sombra, o dinheiro seria parte de um suborno para que ele assinasse uma procuração afirmando que Barbosa manipulou e adulterou os vídeos que entregou ao Superior Tribunal de Justiça nos quais aparecem vários políticos e colaboradores recebendo suposta propina. Ao longo do dia, o bilhete ganhou várias versões. O deputado distrital Geraldo Naves (DEM) confirmou que o bilhete foi escrito pelo governador, mas negou que tivesse alguma ligação com uma tentativa de suborno. Após a confirmação, Naves, que estava à frente da Comissão de Constituição e Justiça e era integrante da CPI da Corrupção, foi substituído na Câmara Legislativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário