Os estudantes venezuelanos já anunciaram que voltam às ruas de Caracas nesta quinta-feira para protestar contra a deficiência dos serviços públicos, a insegurança, o fechamento dos meios de comunicação e a perseguição às pessoas que se opõem à ditadura do clown bolivariano Hugo Chavez. O anúncio foi feito na segunda-feira por representantes de várias universidades durante uma coletiva de imprensa na Universidade Católica Andrés Bello, em Montalbán. Os lideres estudantis convidaram todos os venezuelanos insatisfeitos com o governo a engrossar a sua marcha. Eles denunciam perseguições violentas promovidas por grupos chavistas e pela polícia. O movimento contra Chávez cresce e já não se restringe aos estudantes. “Um dos períodos de maior barbárie da história”: É assim que Luiz Miquilena se refere ao governo do ditador Chávez. Ele presidiu a Constituinte do país de 1999: "É preciso enfrentar o Poder Executivo, e isso só é possível com a união de todas as forças cívicas que existem no país. Os partidos não têm capacidade de enfrentar sozinhos a situação que a Venezuela vive hoje. Os estudantes disseram presente, mas o resto do povo tem de dizer presente também”. Entidades ligadas à defesa dos direitos humanos denunciam quase uma centena de prisões arbitrárias no país. E o ditador Chávez ainda incita os seus milicianos a combater os opositores. A corrosão do tirano segue acelerada. No país da “democracia até demais” (segundo Lula), quem protesta acaba em cana. O que falta agora? Despachar o clone de chanceler Marco Aurélio "Top Top" Garcia para a Venezuela para organizar a “resistência da ditadura”? O governo Lula é um profundo desastre em matéria de relações internacionais, apesar de ser o campeão de viagens pelo mundo. Viagens caras e inúteis, que causaram o desprestígio do Brasil no cenário internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário