quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PMDB pró-Serra critica acordo com PT e ameaça romper com dissidência nos Estados

A ala do PMDB contrária à aliança do partido com o PT em torno da candidatura da petista Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto vai trabalhar nos bastidores para que o acordo entre os dois partidos formalizado na noite de terça-feira não saia do papel. Ao classificar o acordo com o PT de "precipitado", os dissidentes prometem cobrar da cúpula do partido a liberação dos seus filiados para que escolham quem apoiar na corrida à Presidência da República. "Esse acordo é de um amadorismo incompreensível. Foi uma coisa precipitada que não respeitou a natureza do PMDB. A direção do PMDB não levou em conta o que foi adotado nas duas últimas eleições de Fernando Henrique e do Lula. Acho que o melhor seria liberar o partido até pela tendência que a legenda sempre adotou", disse o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Os dissidentes defendem que o PMDB apóie o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ao Palácio do Planalto. "Acho que o tempo nos é favorável. O eleitor vai perceber que o Lula está exagerando se achando o dono da verdade e antecipando campanha. Isso não pode dar certo. Não acredito no crescimento da Dilma, mesmo com toda exposição ela não vai avançar", disse Jarbas Vasconcelos.

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