sábado, 24 de outubro de 2009
Diretor da Polícia Federal admite que, sem grampos, operações andam pouco
Em um encontro que teve na manhã de quinta-feira com os deputados federais Alexandre Silveira (PPS-MG) e Paulo Pimenta (PT-RS), na CPI da Violência Urbana, o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Luiz Fernando Corrêa, desabafou algo surpreendente: muitas operações sigilosas em andamento da Polícia Federal estão prejudicadas por falta de autorizações para escutas legais. Isso dificulta, e muito, o combate ao crime organizado, principalmente no Sudeste, inclusive no Rio de Janeiro, reclamou o delegado Luiz Fernando Correa. Para o deputado federal Alexandre Silveira, presidente da CPI da Violência, trata-se do medo em torno do mito gerado na CPI dos Grampos, de que há excesso dos juízes em autorizar escutas. Na verdade, parece que a Polícia Federal descobriu que o único meio, e o mais fácil, de investigar, é por meio do grampo.
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