quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aracruz é vendida para grupo chileno

A Aracruz confirmou nesta quarta-feira, em “Fato Relevante” comunicado ao mercado, que começou as negociações com o grupo chileno CMPC, visando a venda da fábrica de Guaíba, no Rio Grande do Sul do Sul. O negócio deverá ser concluído em 90 dias. A Aracruz admitiu que é um negócio de US$ 1,5 bilhão. A Aracruz venderá não apenas a fábrica de Guaíba e suas florestas, mas também as licenças e autorizações para o projeto de expansão da fábrica de celulose, que elevará a sua produção anual para 1,8 mil toneladas. Ao comprar a Aracruz, a Votorantim Celulose Participações, atualmente Fíbria constatou que teria dificuldade para retomar o projeto de Guaíba e que seu projeto de Rio Grande, em igual valor, dificilmente deslancharia. A StoraEnso, que tentou comprar a fábrica e o projeto de Guaíba, caso obtivesse êxito, cancelaria seu projeto da Metade Sul do Rio Grande do Sul. O grupo chileno CMPC executará a ampliação de Guaíba. A Votorantim Celulose Participações terá caixa de sobra para tocar seu empreendimento de Rio Grande, e a StoraEnso só terá espaço se confirmar o negócio que anunciou para a Metade Sul. Se começarem a se mover estes investimentos, o Rio Grande do Sul conhecerá aplicações não inferiores a US$ 4,5 bilhões só no setor de celulose e papel.

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