O Brasil tem 7,5 mil telefones grampeados com autorização da Justiça. Os dados foram divulgados na sexta-feira pelo Conselho Nacional de Justiça e mostram uma redução em comparação ao ano passado, quando havia 12 mil linhas telefônicas nessa situação. Segundo o corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, o número mostra que não existe "grampolândia" no País. Na CPI dos Grampos foi divulgada a suspeita de que no Brasil haveria 400 mil interceptações de telefones. Dipp editou resolução em setembro de 2008 que obriga os tribunais a informarem mensalmente o número de grampos autorizados pela Justiça. “Os dados revelam que a grampolândia nunca existiu. Em um País de dimensões continentais, esse dado não é nenhum exagero”, avaliou Dipp. O corregedor Dipp imagina que todos os brasileiros são uns rematados bobos e vão acreditar neste número. Há uma infinidade de grampos sendo realizados por guardiões clandestinos e muitos deles prestando-se a investigações formais, até fazendo parte de processos, sem autorização judicial. O corregedor Dipp faria um grande favor à Nação se fizesse uma inspeção na empresa Digitro, em Florianópolis, fabricante do Guardião, para ver para quem ela vendeu os equipamentos, quem ela treinou para cada máquina vendida, e onde essas máquinas estão localizadas. O endereço para o corregedor Gilson Dipp fazer a inspeção é na Rua Professora Sofia Quint de Souza, 167, bairro Capoeiras, em Florianópolis, Santa Catarina. Ele pode marcar hora para a inspeção pelos telefones (48) 3281-7000 e (48) 3281-7299. É só olhar abaixo.
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