terça-feira, 7 de julho de 2009

Somália é o retrato da destruição causada pelo islamismo terrorista

Ataques de milícias islâmicas insurgentes forçaram 200 mil moradores da capital da Somália a fugir de suas casas desde maio. Segundo informações da ONU e da organização Médicos sem Fronteiras, divulgadas nesta terça-feira, os intensos combates entre militantes islâmicos e tropas do governo transformaram Mogadício em uma cidade fantasma. As milícias Al Shabab e Hizbul, que controlam grande parte do sul do país, realizam ofensivas há oito semanas contra a capital. Ao menos 105 pessoas foram mortas e 383 ficaram feridas na última semana. Mais de um milhão de refugiados estão vivendo em abrigos temporários por causa das batalhas. A escalada do conflito em Mogadício teve um impacto devastador sobre a população da capital, causando sofrimento e êxodo em massa. Muitos somalis se dirigem para Dadaab, maior campo de refugiados do mundo, que fica em território queniano, a 80 quilômetros da fronteira da Somália, e abriga mais de 280 mil pessoas em uma área capaz de abrigar 90 mil. Sem um governo central efetivo desde 1991, a Somália tornou-se o sinônimo de um Estado fracassado, e o caos tem permitido as crescentes operações de pirataria nas rotas marítimas que passam pela costa do país. Mais de 17,7 mil civis foram mortos em dois anos de guerra islâmica, um milhão de pessoas abandonou suas casas e cerca de 3 milhões de somalis sobrevivem com ajuda alimentar de emergência. A milícia Al Shabab é a encarnação da organização terrorista islâmica Al Qaeda, do sinistro saudita Osama Bin Laden.

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