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sábado, 30 de maio de 2009

Oposição usa CPI das ONGs como arma contra governo Lula na CPI da Petrobras

CA oposição no Senado Federal assumiu na quinta-feira o controle da CPI das ONGs para transformá-la na principal arma contra o governo Lula. Além de prorrogar por mais seis meses os trabalhos da comissão, prevista para acabar em julho, o presidente da CPI, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), nomeou como relator o líder do PSDB no Senado Federal, senador Arthur Virgílio (AM). No comando dessa CPI, DEM e PSDB já se preparam para colocar na pauta a convocação do assessor especial da presidência da Petrobras, Rosemberg Pinto, responsável pelo repasse de R$ 1,4 milhão para ONG ligada ao PT que organizou festas de São João na Bahia. Será a primeira estratégia casada com a CPI da Petrobras, onde a oposição terá dificuldade para enfrentar a tropa de choque governista. Arthur Virgílio assumiu a vaga do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) na relatoria da CPI das ONGs após um erro dos governistas. Como o regimento exige que os senadores sejam titulares só de uma CPI, Arruda precisou assumir como suplente na CPI das ONGs para defender a Petrobras e a ANP (Agência Nacional de Petróleo) na outra comissão. "O regimento é claro. Um suplente não pode ser relator, a não ser que haja acúmulo de trabalho. Não é o caso da CPI. Assim que Arruda passou a ser suplente, perdeu a função", argumentou Heráclito, que usou a prerrogativa de presidente para nomear Arthur Virgílio. P
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