segunda-feira, 4 de maio de 2009
Demóstenes quer encerrar CPI da Pedofilia após denúncias contra senador Magno Malta
Em meio a denúncias de irregularidades em viagens realizadas por integrantes da CPI da Pedofilia do Senado, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu nesta segunda-feira o fim dos trabalhos da comissão no prazo máximo de um mês. Relator da CPI, Demóstenes Torres teme que as denúncias manchem os trabalhos realizados pela comissão por considerar que as investigações podem ser concluídas em 30 dias. "Essa é uma CPI que teve ganhos extraordinários e não pode se perder. Tivemos avanços preciosos. O Google contribuiu conosco, assim como a Polícia Federal. Centenas de pedófilos foram encontrados. O essencial foi feito. Os novos casos devem ser encaminhados ao Ministério Público e à Polícia Federal", afirmou ele. Demóstenes Torres pediu uma reunião da CPI nesta semana para discutir o fim dos trabalhos da comissão. Ele vai se reunir com o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), e representantes do Ministério Público, da Polícia Federal e promotores de Justiça que auxiliaram as investigações para discutir o tempo necessário para que a CPI conclua seus trabalhos. Magno Malta conseguiu apoio da maioria dos senadores para prorrogar a CPI até outubro, mas Demóstenes disse acreditar que em 30 dias a comissão pode encerrar suas atividades. O Senado Federal instaurou na semana passada sindicância para investigar viagem realizada por Malta à Índia e Dubai (Emirados Árabes), no final do ano passado, com recursos da Casa. Como presidente da CPI da Pedofilia do Senado, Malta viajou à Índia para participar de um evento contra a pornografia infantil, mas é acusado de "esticar" a viagem até Dubai para fazer turismo.
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