sábado, 11 de outubro de 2008

G7 promete medidas para desbloquear crédito e evitar quebra de bancos

Os países membro do G7 acordaram na sexta-feira tomar "todas as medidas necessárias para desbloquear o crédito e os mercados monetários" para que os bancos disponham de "amplo acesso à liquidez". O grupo dos sete países mais industrializados, reunido em Washington, anunciou a adoção de um "plano de ação" de cinco pontos para enfrentar a crise financeira internacional. O plano pretende utilizar "todos os instrumentos à disposição" para impedir a quebra dos principais bancos, cuja falência teria repercussões sobre todo o sistema financeiro. "O G7 concorda que a atual situação exige uma ação urgente e excepcional", destaca um comunicado do Tesouro dos Estados Unidos. "Nos comprometemos a prosseguir trabalhando juntos para estabilizar os mercados financeiros, restaurar o fluxo de crédito e apoiar o crescimento econômico global". Continua a nota: "As ações deverão ser adotadas de forma que protejam os contribuintes e evitem os efeitos potencialmente prejudiciais em outros países. Utilizaremos ferramentas de política macroeconômica quando for necessário e apropriado". Os pontos em acordo são os seguintes: 1) adotar ações decisivas e utilizar todas as ferramentas disponíveis para apoiar as instituições financeiras importantes para o sistema e evitar sua falência; 2) dar todos os passos necessários para descongelar os mercados de crédito e câmbio e garantir que os bancos e outras instituições financeiras tenham amplo acesso à liquidez e fundos; 3) garantir que bancos e outros intermediários financeiros maiores possam, segundo sua necessidade, reunir capital de fontes públicas e privadas, em volumes suficientes para restabelecer a confiança e prosseguir com os empréstimos para famílias e negócios; 4) assegurar que os respectivos seguros nacionais de depósitos e programas de garantias sejam suficientemente robustos e consistentes para que os pequenos correntistas mantenham a confiança no sistema; 5) atuar, quando for apropriado, para reativar os mercados secundários para hipotecas (os mercados de compra de hipotecas por entidades financeiras).