O ministro do Esporte, o comunista Orlando Silva (PCdoB), anunciou neste sábado que decidiu devolver o valor gasto com cartões corporativos em seu ministério entre os anos de 2006 e 2007. Ele fez o anúncio um dia depois que as denúncias de uso irregular do cartão causaram a demissão da ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro. Orlando Silva exibiu uma carta pedindo ao gerente de sua agência no Banco do Brasil que R$ 30.870,38 sejam debitados de sua conta e transferidos ao Tesouro Nacional. Esse valor equivale ao que foi gasto com o cartão corporativo desde que ele assumiu o ministério, em março de 2006. Orlando Silva fez a ressalva que esse valor se refere apenas a despesas, e não saques, e que a maior parte do dinheiro foi utilizado para pagamento de hospedagens. Matilde Ribeiro foi demitida após denúncias de mau uso do cartão. Em 2007, as despesas de Matilde somaram R$ 171 mil. Desse total, ela gastou R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000,00 em restaurantes. Um dos gastos considerados suspeitos foi o pagamento de uma conta de R$ 461,16 em um free shop. O comunista Orlando Silva é o terceiro da lista de ministros que mais gastaram com cartão corporativo no ano passado. Sua despesa somou R$ 20.112,00, para pagamento de diárias e alimentação durante viagens oficiais. Ele também usou o cartão corporativo para pagar o consumo de R$ 8,30 em uma tapiocaria de Brasília. Também se destaca uma conta de R$ 468,00 em um restaurante de São Paulo. No mesmo dia o ministro comunista usou o cartão duas vezes, pagando a despesa de R$ 198,00 em uma churrascaria e de R$ 217,00 em outro restaurante. O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, também está sob suspeita. A fatura do cartão do ministro registra o pagamento de uma conta de R$ 512,60 de um almoço com uma comitiva chinesa em uma churrascaria de Brasília. Os gastos do ministro Orlando Silva confirmam a regra, que comunista adora uma boa mordomia.
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