terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Jornada mundial de protestos reúne milhares contra Farc

Milhares de pessoas participaram nesta segunda-feira de uma série de protestos nas ruas de 125 cidades do mundo contra as ações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), organização terrorista e traficante de cocaína que assola a vida colombiana. Com o lema "Não mais mentiras, não mais seqüestros, não mais Farc", a marcha convocada por um grupo de jovens por meio do site de relacionamentos Facebook causou polêmica. Algumas organizações colombianas afirmam que a manifestação deveria ser contra todos os grupos violentos do país, incluindo os paramilitares. As principais associações de direitos humanos da Colômbia e os familiares dos seqüestrados, entre eles os parentes dos três novos reféns que as Farc anunciaram que serão libertados, se negaram a participar da manifestação, argumentando que a iniciativa foi politizada. Não foi politizada, estes parentes de reféns é que estão reféns dos terroristas assim como seus parentes seqüestrados pelos terroristas e traficantes de cocaína. Os protestos contaram com o apoio do presidente colombiano Álvaro Uribe. De acordo com os organizadores, as manifestações foram realizadas em 45 cidades da Colômbia e reuniram 1 milhão de pessoas em todo o país. Em Caracas, uma das capitais que se uniu à jornada mundial de protestos, a manifestação reuniu cerca de 400 pessoas. Os principais organizadores da manifestação pertencem a setores da oposição ao governo do presidente Hugo Chávez. Vestidos com camisetas brancas e levando bandeiras com as frases "Sim à liberdade, à vida, não mais Farc", os dirigentes do movimento estudantil opositor assumiram os discursos contra a guerrilha e também contra a decisão do governo venezuelano de mediar o conflito.

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