O Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, na Justiça Federal, requerendo a suspensão do concurso público da Câmara dos Deputados para contratação de taquígrafo legislativo e analista de recursos humanos. Segundo a Procuradoria, o objetivo da ação é evitar a conclusão do concurso e a nomeação de candidatos antes da decisão da Justiça. A ação é contra a União, mas destinada aos órgãos responsáveis pela realização das provas do concurso, como o Cefor (Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados) e a FCC (Fundação Carlos Chagas). De acordo com a Procuradoria Geral da República no Distrito Federal, desde novembro do ano passado são analisadas as denúncias dos candidatos sobre irregularidades identificadas nas provas dessas duas categorias. Segundo conclusões da procuradora Michele Rangel Bastos, na correção das provas não foram obedecidos critérios definidos e divulgados previamente à aplicação das avaliações. Segundo ela, isso indica que, "além de ser ilegal, é imoral, por permitir que a correção dos exames seja pautada por critérios subjetivos, de conhecimento exclusivo dos examinadores, o que pode ensejar descabidos favoritismos".
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