quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Oposição critica envio de Marco Aurélio “Top Top” Garcia para missão na Colômbia

Parlamentares de oposição criticaram o presidente Lula por ter escalado seu clone de chanceler, o assessor especial Marco Aurélio “Top Top” Garcia, para acompanhar a fracassada tentativa de libertação dos reféns da organização terrorista e traficante de cocaína Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em vez de ter delegado isso a diplomatas do Ministério das Relações Exteriores. "É lamentável que o Brasil tenha enviado para essa operação um funcionário burocrático da Presidência da República, preterindo o Itamaraty, que é encarregado da política externa do Brasil", afirmou o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, senador Heráclito Fortes (DEM-PI). "Já é tempo de nós tomarmos juízo na política externa e passar a fazê-la apenas pelos canais oficiais. O secretário Garcia, com tendência de integração bolivariana, não acrescenta nada à política oficial feita pelos canais competentes. Só atrapalha, só confunde", disse Heráclito Fortes. O senador, como presidente da Comissão de Relações Exteriores, deve ficar atento a outro significado: o governo Lula tomou partido, intrometeu-se na política interna da Colômbia, e ao lado de forças terroristas e traficantes de cocaína, e e contra o Estado de direito e democrático colombiano. Mais do que isso, o senador Heráclito Fortes não deve perder a oportunidade para investigar a atuação do Foro de São Paulo, organização criada pelo PT, presidida por Lula, que teve como um dos fundadores o trotskista Marco Aurélio “Top Top” Garcia (ex-dirigente da 4ª Internacional, ex-dirigente do POC – Partido Operário Comunista). O Foro de São Paulo é uma organização que reúne partidos de esquerda, terroristas e traficantes, sendo um deles as Farc. O petismo recebeu de braços dados as Farc nas edições do Fórum Social Mundial. O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), integrante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, também criticou a iniciativa do governo Lula: "É lamentável que o Brasil tenha contribuído com essa iniciativa midiática sem analisar os riscos". O deputado considerou que a escolha do representante brasileiro foi um "desprestígio" ao Itamaraty, que tem um quadro historicamente competente de diplomatas. "O governo terceirizou as relações externas na América Latina", constatou Jungmann, completando que o assessor Marco Aurélio “Top Top” Garcia sempre está à frente nas relações internacionais quando se trata de questões da América Latina. E sempre colocando o Brasil em maus lençóis.

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