Acusado de receber propina de empresários para negociar aprovação de projetos na Câmara Municipal de Londrina (norte do Paraná), o ex-líder do PMDB, vereador Henrique Barros, resolveu renunciar ao mandato. No final da tarde de sexta-feira ele pediu desfiliação do PMDB. A renúncia já havia sido protocolada na noite de quinta-feira, o que evitou a abertura de uma comissão processante contra ele. Assim, Henrique Barros continua com seus direitos políticos, podendo se candidatar nas eleições municipais de outubro. Henrique Barros foi preso em flagrante no último dia 10 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Paraná. Ele estava com R$ 9,9 mil que acabara de receber de empresários, para facilitar tramitação de projetos na Câmara de Londrina. Quando foi preso, Barros disse que havia um complô contra sua possível candidatura pelo PMDB à Prefeitura de Londrina. O vereador ficou preso quatro dias e, na prisão, apontou outros quatro vereadores como participantes do esquema de cobrança de propina de empresários. Segundo seu depoimento ao Ministério Público, o grupo exigia propinas de empresários para acelerar projetos na Câmara Municipal. Os vereadores denunciados junto com ele são Renato Araújo (PP), Orlando Bonilha (PR) e Flávio Vedoato (PSC), além do peemedebista Osvaldo Bergamin. No site da Câmara Municipal de Londrina é dito sobre o agora ex-vereador Henrique Barros: “É economista, formado pela Universidade Estadual de Londrina, e agropecuarista, atividade esta exercida por sua família há mais de meio século na cidade. Foi eleito vereador com 3.285 votos de todas as regiões de Londrina. Seu mandato tem se baseado na conduta ética e na defesa dos contribuintes londrinenses”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário