sábado, 1 de dezembro de 2007

Sem contar juros, governo Lula economiza R$ 15,3 bilhões em outubro

As contas do setor público consolidado (Tesouro Nacional, Banco Central, INSS, Estados, municípios e empresas estatais) registraram em outubro um superávit primário de R$ 15,347 bilhões, com um forte incremente diante dos R$ 10,466 bilhões em outubro do ano passado. O superávit primário, economia que o governo faz para o pagamento da dívida pública, não leva em conta as despesas com juros. Os dados foram divulgados na quinta-feira pelo Banco Central. O governo central (Tesouro, Banco Central e INSS) contribuiu com um saldo positivo de R$ 10,018 bilhões; os governos regionais contribuíram com R$ 3,043 bilhões, e as empresas estatais, com R$ 2,287 bilhões. Nos governos regionais, os Estados tiveram superávit de R$ 2,47 bilhões. No caso das estatais, que pertencem ao governo federal, tiveram superávit de R$ 3,021 bilhões, enquanto as estaduais apresentaram déficit de R$ 765 milhões. O saldo primário do setor público de janeiro a outubro somou R$ 106,570 bilhões no ano, valor bastante acima da meta fixada de R$ 95,9 bilhões. De janeiro a outubro do ano passado, o superávit primário havia sido de R$ 90,992 bilhões. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o superávit acumulado de janeiro a outubro deste ano representa 5,12%, ante 4,78% do PIB em igual período do ano passado. No período de 12 meses encerrado em outubro, o setor público acumula superávit de R$ 105,722 bilhões, o correspondente a 4,23% do PIB.

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