sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Petrobras pensa em desistir de mais um projeto na Venezuela

A Petrobras poderá não participar como sócia da petrolífera estatal PDVSA da exploração do campo de Carabobo, situado na Venezuela, informou o diretor da Área Internacional da empresa, Nestor Cerveró. Segundo ele, a viabilidade econômica para se explorar a área não é a ideal, e, com isso, a Petrobras mudou os planos em relação ao campo. Cerveró destacou que a participação da empresa na área se limitará a, no máximo, 10%. Inicialmente, a intenção da Petrobras era ter a contrapartida, em Carabobo, da parceria na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. No projeto para o Nordeste do Brasil, a Petrobras tem 60%, com os 40% restantes cabendo à estatal venezuelana. A idéia era que essa relação fosse invertida no campo situado na faixa do Orinoco. "Apesar das grandes reservas (em torno de 45 bilhões de barris), para produzir lá serão necessários US$ 12 bilhões. Em outras regiões do mundo, como Angola, Nigéria e Turquia, o mesmo óleo pode ser obtido pela metade disso", explicou Cerveró. Há pouco mais de um mês, a companhia anunciou que não vai participar da exploração do campo de Mariscal Sucre, com potenciais reservas de gás. Cerveró disse ainda que a Petrobras tem a perspectiva de grandes descobertas de gás natural no norte do Peru. A Petrobras tem participação de 47% nessa área, com os 53% restantes pertencentes à Repsol.

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