Jornalista se especializa em contramão

Um jornalista gaúcho se especializou nos últimos dois anos em andar na contramão em quase todos os grandes assuntos envolvendo a sociedade gaúcha. Primeiro ele defendeu ardorosamente a licitação do lixo da capital gaúcha, que havia sido denunciada pelo editor de Videversus. Quando Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul e Polícia Civil comprovaram fraude e mandaram anular a licitação, este jornalista parou de chamar o seu colega de “representante da máfia do lixo”, e nunca mais falou no assunto. Recentemente, foi o mais ardoroso defensor do pacote de projetos da governadora do Rio Grande do Sul, que propunha forte aumento de impostos. Perdeu de novo. Agora diz que há uma “sórdida, cavilosa e traiçoeira” teia de intrigas, a emerger das “trevas do passado” para atingir a vitoriosa candidatura do presuntivo presidente da Assembléia do Rio Grande do Sul. De uma vez por todas: é bom que ele saiba que existe um inquérito policial, o de número 48/07, instaurado no dia 15 de outubro, pelo delegado Guilherme Pacífico, titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Fazenda Estadual, conhecida como Delegacia Fazendária, conforme certidão de posse do editor de Videversus. Esta informação não é de conhecimento do juiz Hilbert Maximiliano Akihito Obara, do Plantão Judiciário, que concedeu liminar contra Videversus na madrugada da última quarta-feira, no processo 001/1.07.0288333-0. Este inquérito foi aberto por ordem judicial, após parecer de promotor especializado da área criminal.