O governo Lula não vai poder contar com o voto, na próxima terça-feira, do senador Tião Viana (PT-AC), presidente interino do Senado, na votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) até 2011. Ele não poderá votar enquanto estiver no exercício da presidência da Casa. "Eu até pensei em descer da tribuna, porque isso não é um ato atípico mesmo exercendo a presidência, e externar minha posição. O Ulysses Guimarães fez e outros também. Mas vou me reservar à condição de ficar conduzindo processo legal e regimental", afirmou Tião Viana. Pelo regimento interno do Senado, o presidente da Casa só vota em caso de empate, o que não deve ocorrer no caso da CPMF. Tião Viana afirmou ainda que na terça-feira, pela manhã, antes da votação da CPMF, fará uma reunião com os líderes da base aliada do governo e também com os de oposição. A idéia é definir os procedimentos para a votação e para a eleição do sucessor do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que será realizada no dia seguinte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário