segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Ditador Fidel Castro diz novamente que “não é apegado ao poder”

O ditador de Cuba, o gerontocrata Fidel Castro, afirmou na sexta-feira, em mensagem lida no “Parlamento” cubano, que não é mais apegado ao poder, embora já o tenha sido, e que mesmo antes da vitória da Revolução Cubana, achava que seu dever era lutar pelos ideais "ou morrer em combate". Em seu pronunciamento, o tirano Fidel Castro se referiu a uma mensagem emitida em 17 de novembro, na qual disse que seu "dever elementar" não é se agarrar a cargos, e "muito menos obstruir a passagem de pessoas mais jovens", mas transmitir "experiências e idéias cujo modesto valor provém da época excepcional" que viveu. Na mensagem de sexta-feira, o ditador cubano reconhece já ter sido apegado ao poder, "por excesso de juventude e falta de consciência, quando, sem mentor algum, ia saindo da minha ignorância política e me tornei um socialista utópico". O ditador está afastado do poder desde julho de 2006, quando uma cirurgia de emergência no intestino o obrigou a entregar o poder interinamente a seu irmão Raúl Castro, de 76 anos. No dia 2 de dezembro, os conselheiros municipais de Santiago de Cuba incluíram seu nome entre os 25 candidatos para as eleições de 20 de janeiro, da qual participam membros do Partido Comunista ou independentes (não há outros partidos legais em Cuba). Na votação serão escolhidos por voto popular os 614 membros da Assembléia Nacional. Na primeira sessão da Assembléia, em março, deverão ser ratificados entre os deputados os 31 integrantes do Conselho de Estado, mais alto corpo decisório do Executivo cubano. Fidel é presidente do Conselho de Estado desde a sua criação, no ano de 1976. Mas, ele manda de fato em Cuba desde a vitória do seu movimento armado, em 1959, que derrubou do poder o ditador Fulgência Batista. Portanto, ele manda em Cuba há quase 50 anos.

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