O atual Reitor da UFSM, Clóvis Lima, está saindo fortalecido do episódio DETRAN-FATEC, apesar da exposição negativa para a universidade, que ficou no centro do escândalo desvendado pela Operação Rodin, da Polícia Federal, em investigação comandada pela Procuradoria Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério Público Federal e Receita Federal. Hoje está valendo o discurso adotado pelo professor Clóvis Lima durante sua campanha para a reitoria, quando fez pesadas denúncias contra a gestão do ex-reitor Paulo Sarkis, envolvido completamente na Operação Rodin, e que deverá ser um dos denunciados pela Polícia Federal à Justiça Federal. Na época, o professor Clóvis Lima era vice reitor de Sarkis, e desaprovava frontalmente os seus metodos. O não alinhamento do professor Clóvia Lima a grupos ligados a Sarkis foi determinante para que ele não fosse o candidato da situação, que preferiu a professora Elaine Resener, ex-diretora geral do Hospital Universitário, que atualmente é secretaria municipal da saúde da administração petista de Santa Maria, comandada pelo prefeito Valdeci Oliveira (PT). A vinculação do ex-reitor Paulo Sarkis e de vários de seus antigos colaboradores no escândalo do Detran desnudou contratos firmados através da Fatec e Fundae cuja licitude se mostrou duvidosa e demonstra que as críticas do professor Clóvis Lima, atual Reitor, tinham razão de ser e total procedência. Clóvis Lima se alinhou ao discurso de várias entidades de funcionários, professores e estudantes, que embora tenham muitas divergências com ele, estiveram ao seu lado nesta denúncia. É preciso dizer que o professor Clóvis Lima merece pontos por sua coerência e humildade, sempre demonstrados ao longo de sua trajetória. Uma coisa é importante ressaltar: a Universidade Federal de Santa Maria não é responsável pelo que alguns celerados fizeram de mal à sua imagem, usando o seu nome para acobertar patifarias. Basta lembrar que, dos bancos e cadeiras da Universidade Federal de Santa Maria saíram alguns dos personagens que participaram das investigações da Operação Rodin. O curso de Direito da Universidade de Santa Maria é um dos principais do País, com nota A nas avaliações do MEC, com selo de recomendação da OAB, e tanto que ali foi formada a juíza federal Simone Barbisa Fortes, que conduz o processo da Operação Rodin.
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