O Conselho Diretor do Programa de Desestatização (PED) do governo de São Paulo aprovou na útlima sexta-feira a retomada do processo de venda da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), a terceira maior empresa de geração de energia do País. Na reunião, membros do conselho analisaram o modelo e a avaliação feitas pelos bancos Fator e Citi, ambos contratados pelo governo paulista no início de novembro. A empresa será vendida inteira e não fatiada, como se especulou durante algum tempo no mercado. A expectativa é que o leilão, na Bolsa de Valores, ocorra ainda no primeiro trimestre de 2008, possivelmente em março. O preço mínimo deve ficar na casa de R$ 45 por ação, o que significaria pagar R$ 14 bilhões pela companhia. Mas, segundo fontes do mercado, o preço unitário poderá chegar a R$ 60,00 elevando o preço total para mais de R$ 20 bilhões. O governo do Estado detém, direta e indiretamente, 43,31% do capital total e quase a totalidade do votante (95,31%). Só a Secretaria da Fazenda é dona de 93,68% das ações ordinárias (ON). O governo de São Paulo detém apenas 17,99% das preferenciais (PNB). O restante está no mercado.
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