terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Condição precária de Ingrid Betancourt domina bastidores da posse de Cristina Kirchner

A crítica condição de Ingrid Betancourt, ex-candidata à presidência da Colômbia, que está em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde 2002, foi um dos temas dominantes nos bastidores da posse da presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner. Os presidentes Lula (chefe do Foro de São Paulo, que reúne todas as organizações terroristas e traficantes da América do Sul) e o colombiano Álvaro Uribe, reuniram-se para um café da manhã de conversas sobre a situação dos reféns seqüestrados pela guerrilha. Se Lula quiser, basta mandar o seu assessor Marco Aurélio “Top Top” Garcia, ex-dirigente da 4ª Internacional, conversar com os narcotraficantes das Farc que ele logo conseguirá a soltura dos reféns. No domingo, a mãe de Ingrid Betancourt, Yolanda Pulecio, se reuniu com o ministro argentino das Relações Exteriores, Jorge Taiana, a quem pediu a ajuda para a libertação da filha. Ao sair do encontro, Yolanda Pulecio fez um apelo emocionado. "Ingrid, minha filha, minha vida é tua vida. Faça toda a força para estar viva", disse ela, na esperança de que Ingrid a ouvisse pelo rádio. Yolanda Pulecio ainda pediu ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, que não abandone seu papel de mediador nas negociações com as Farc. "As negociações são vitais para nós todos". O marido de Ingrid Betancourt, Juan Carlos Lecompte, também está em Buenos Aires, onde se reuniu com autoridades argentinas. Lecompte disse que "a melhor opção seria Hugo Chávez, porque as Farc o admiram". Lecompte não conhece Lula, ele é o chefe das FARC no Foro de São Paulo. Durante um jantar realizado na noite de domingo, Cristina e o marido Néstor Kirchner fizeram um apelo às Farc para que libertem Ingrid Betancourt. "Pela liberdade de Ingrid e de outras pessoas que sofrem o cárcere privado", disse Néstor Kirchner. "Quero pedir um brinde por Ingrid Betancourt e pelos direitos humanos", afirmou Cristina.

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