sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Comissão de Sindicância da Secretaria da Fazenda inocenta o empresário Ferrigolo

O presidente do Conselho de Administração da Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul, o bancário Ricardo Englert, também secretário-substituto de Secretaria da Fazenda do Estado, declarou nesta quinta-feira o encerramento dos trabalhos da comissão de sindicância montada para investigar as denúncias apresentadas por um funcionário da empresa contra o seu presidente, o empresário Ronei Ferrigolo. A comissão de sindicância, como já era esperado, deu um habeas corpus geral para o empresário Ferrigolo é o bancário Englert o reempossou na presidência da companhia. Também naturalmente, como era de se esperar, o bancário Englert não revelou publicamente o conteúdo da sindicância, nem os passos que ela percorreu, os depoimentos que tomou, as provas que colheu. Videversus protocolou um pedido de informações na Secretaria da Fazenda e espera cópia integral da sindicância. O prazo para a entrega dos documentos, conforme determina a Lei Federal nº 9051, vence no dia 10 de janeiro. A comissão de sindicância foi contestada quase desde o início de seus trabalhos por conter na sua composição o advogado Pedro Ruthschilling, chefe do departamento jurídico da Procergs, pessoa diretamente subordinada à presidência da companhia, portanto, ao presidente que estava afastado, empresário Ronei Ferrigolo. Como se não bastasse, Pedro Ruthschillling tem um movimentado escritório particular, embora tenha horário de trabalho em expediente integral na Procergs. Esse escritório particular é exercido em companhia de seu colega de departamento jurídico da Procergs, Norberto Blanco. Este é marido da secretária do vice-presidente da Procergs, Ademir Picolli. O terceiro sócio no escritório particular de Pedro Ruthschilling é seu filho, Eduardo Anicet Ruthschilling. O escritório move ações contra o Banrisul, estatal que faz parte da estrutura da Secretaria da Fazenda, na qual a Procergs também é integrada. Este tipo de atividade é vedado pelo Estatuto da Advocacia. Nada disso afetou o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, e seu secretário-substituto, o bancário Ricardo Englert. Mas, o assunto não está encerrado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Depois disso começo a acreditar em coelhinho da pascoa, papai noel...mula sem cabeça...td é possível....
Q vergonha!!!