sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Centrais sindicais dizem que ministro Carlos Lupi sofre perseguição política
Cinco centrais sindicais divulgaram nota nesta quinta-feira na qual afirmam que o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, sofre "implacável" perseguição política por parte do presidente da Comissão de Ética Pública, Marcílio Marques Moreira. Na quarta-feira a comissão encaminhou ao presidente Lula um ofício no qual recomenda a demissão de Lupi por "choque de funções", por ele acumular o cargo no governo federal e a presidência nacional do PDT. "As centrais sindicais repudiam veementemente e contestam a conduta do presidente em exercício da Comissão de Ética Pública, que de forma casuística determinou o afastamento do ministro do Trabalho, por considerar incompatível o exercício de cargo público com o cargo de direção partidária", diz a nota assinada pela Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Nova Central e CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos). Na nota, as centrais sindicais também contestam o fato de Marcílio Marques Moreira pertencer ao conselho de seis empresas. Ele admite a participação apenas no conselho administrativo do ABN. As demais empresas, como Coca Cola e Novohotel, o presidente da comissão explicou que já integrou conselhos consultivos, mas não atualmente.
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