sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Secretária da Educação gaúcha irrita o reacionário Cpers

O reacionário sindicato petista Cpers, dos professores públicos do Rio Grande do Sul, que infernizam todos os governos gaúchos desde o final da década de 70 (menos o governo de Olívio Dutra, durante o qual o sindicato se comportou como um rasteiro pelego), faz mais uma das suas assembléias nesta sexta-feira. O anúncio é de que os professores estaduais estão em pé de guerra contra a secretária estadual da Educação, Mariza Abreu. Ela é acusada de ser autoritária. O professorado gaúcho gosta de controlar os secretários de Educação do Estado para manter o descalabro da organização funcional da área. Por exemplo: turmas com quatro, cinco, seis alunos. Cada uma delas exigindo um professor diferente. Evidente que a secretária mandou realizar a “enturmação”, ou seja, a junção de várias dessas turmas até formar uma turma de no mínimo 30 alunos. Deu uma enorme reação, mas ficou comprovado que o Estado do Rio Grande do Sul gastava com muito mais professor do que era necessário. Agora os professores públicos estaduais estão contra a realização de exames pelos alunos da rede pública, para que seja verificado o nível de aprendizagem dos mesmos. Já se sabe a resposta: os professores não querem que seja constatado pela população gaúcha que o nível da educação que eles entregam aos alunos é de péssima qualidade, é inaceitável. Aliás, desde o surgimento da praga do “piagetismo” nas escolas no Brasil, cresceu vertiginosamente o nível da vagabundagem e da ordinária qualidade de ensino nas escolas. A secretária Mariza Abreu deu o nome certo a essa resistência dos professores aos exames de aferição dos alunos: trata-se de fomentação da indisciplina. Como isso fere o Estatuto do Servidor Público, Mariza Abreu poderia “disciplinar” algumas professoras e demonstrar que não se produz educação também sem um pouco de disciplina. Aliás, disciplina é indispensável para a aquisição do conhecimento. Naturalmente, as reacionárias do Cpers querem denunciar a secretária Marisa Abreu para a Organização Internacional do Trabalho, o Ministério do Trabalho, o Ministério Público Federal. Videversus sugere que a denunciem também para o Papa.

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