sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Médicos do SUS marcam manifestações

Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) anunciaram nesta quinta-feira um calendário de manifestações-relâmpago a serem realizadas entre dezembro e fevereiro em todo o Brasil. O protesto denuncia, segundo a categoria, o "caos que toma conta" do setor de saúde pública, e é promovido pela Comissão Nacional Pró-SUS da Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). As ações terão até duas horas de duração e se concentrarão na distribuição de materiais informativos à população. O movimento começa na semana de 10 a 14 de dezembro de 2007 em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Amazonas e Amapá. Entre 14 e 18 de janeiro de 2008 será a vez de Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Pará, Roraima, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Em fevereiro, de 18 a 22, serão mobilizados servidores de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Maranhão, Piauí, Bahia, Acre e Rondônia. As reivindicações são para melhorar o atendimento à população, tornar o serviço público eficiente na área da saúde, reajustar os honorários médicos do SUS, remunerar com o piso de R$ 6.963,52 para 20 horas de trabalho, e implantação de carreira de Estado e plano de cargos e salários para os médicos no SUS. Sete mil reais por mês para carga horária de 20 horas semanais, isso significa quatro horas de trabalho por dia, de segunda a sexta-feira. Significa dizer que médico brasileiro do SUS quer ganhar como médico de Los Angeles. Nas outras horas livres eles trabalhariam em suas clínicas e ganhariam o dobro, o triplo, o quadruplo. Qual importância teria o SUS para eles nestas condições?

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